9 de set. de 2009

As famosas "pequenas coisas da vida"

Há dias, N estava sofrendo com o nariz congestionado. Havia perdido as contas de quantos rolos de papel higiênico já havia usado. Naquela manhã, no entanto, sentiu que a respiração estava mais fácil e que, logo, estaria 100% novamente. Animada, saltou da cama e, quando estava pronta, foi passar perfume. Borrifou três vezes e não sentiu o aroma. Borrifou mais três e continuou não sentindo. Foi quando lembrou de pessoas dizendo "não sinto cheiro de nada quando estou resfriada" e percebeu: havia acontecido com ela também.

N passou o dia esperando o olfato dar um novo sinal de vida. Ela pesquisou na internet e descobriu que o problema, que atende pelo nome de anosmia, pode acontecer por causa das obstruções da via nasal e que, geralmente, passa. Perto da hora do almoço, ela sentiu o cheiro, ainda fraco, do sabonete e se animou. Mais tarde, contemplou o aroma do hambúrguer de picanha e até mesmo do catchup.

Provavelmente, até o final da semana, o olfato de N estará novinho em folha - é o que ela espera. No entanto, essa tal de anosmia serviu para provar, mais uma vez, que são mesmo as pequenas coisas que fazem toda a diferença. O que seria da vida de N se ela não puder mais sentir o perfume do namorado, o aroma gostoso do café e até mesmo o cheirinho da gasolina?

Um comentário:

maionese_paty disse...

É por esse motivo que carrego Naridrin na minha bolsa. Não posso perder de forma alguma o cheirinho de batatinha do Mc - de pessoas que jantam no trabalho - que fica no elevador ... principalmente quando estou (morrendo de fome e..) indo embora do trampo.